quinta-feira, 18 de abril de 2013

E tudo correu bem na cirurgia!

Ontem foi o grande dia da minha cirurgia para a colocação do Implante Coclear. Foi assim: em jejum desde as dez horas da noite anterior, internei no Madre Theodora as 6 da manhã ontem (dia 17/04/2013), acompanhada pelo meu marido, Paulo. Fui para o quarto e lá recebi as instruções para colocar o avental e estar pronta que a cirurgia seria as sete. Depois de "brigar" com o avental (segundo a companheira do quarto, que faria cirurgia da adenóide na mesma manhã, a parte aberta era para trás), tomei um remédio num copinho e uma injeção (para dormir), deitei na maca e fui levada pelo enfermeiro simpático (aliás, todos no hospital foram simpáticos, a recepcionista, enfermeiros, copeiras, arrumadeiras, médicos, sem exceção), que me deixou na sala antes do centro cirúrgico. Logo apaguei. Fiquei aos cuidados do dr. José Fernando Gobbo, dr. Henrique Gobbo, dra. Elaine Soares e a equipe.

Só acordei no quarto (acho), lembro-me antes de ir para lá que algumas pessoas me chamaram, mas eu só conseguia olhar e cair no sono de novo. Não me lembro exatamente a hora que cheguei no quarto, sei que tinha almoço, comi algumas coisas meio sem fome. Paulo estava lá, mas eu não conseguia conversar de tão sonolenta (a anestesia ainda não tinha acabado integralmente). No horário de visita, Paulo veio ficar comigo, tirei o soro e fui fazer um raio-x, de cadeira de roda e com frio... Voltei pro quarto e apaguei de novo. A companheira do quarto, que já tinha feito a cirurgia, estava se preparando para ir embora, já recebera alta no mesmo dia.

Depois do horário de visita, fiquei sozinha no quarto e chegou o café da tarde. Só coisa gostosa: bolinho recheado (tipo Ana Maria), biscoito, bolacha, geléia, manteiga e chá. Em primeiro momento, pensei: "Oba, que delícia". Mas quando dei uma mordida naquele bolinho, me faltou apetite total. Parei por ali. Levantei, fui até o armário com meus pertences, peguei meu celular e, quando voltava para minha cama, me embrulhou o estômago. Corri pro banheiro e devolvi parte do almoço. Senti uma melhora rápida.

Deitei de novo, dormi um pouco. De noite, outro horário de visita, meus pais foram me ver. Neste exato momento (quando eles acabaram de chegar) senti embrulhar de novo o estômago, pedi licença e lá vou eu de novo pro banheiro, mandei embora o restante do almoço. Aí sim, me senti novinha em folha e fiquei maravilha! Não senti mais nada! Voltei para os meus pais e pude desfrutar da companhia deles naquele horário de visita que passou tão rápido de tão bom que foi.

Foto tirada por minha mãe, no momento em que me visitava.
Chegou uma canjinha com uma cara boa... mas tomei só umas colheradas, sem apetite total. Meus pais foram embora, fiquei sozinha. Depois chegou o chá, tomei uns poucos goles, sem vontade nenhuma. Liguei a TV e ora assistia, ora cochilava, até que umas dez e meia da noite a enfermeira me deu um soro pequeno com Novalgina. A noite toda fiquei dormindo e acordando, acho que por conta de já ter dormido durante o dia. Mas mesmo assim foi super tranquilo, não teve entra e sai da enfermeira toda hora.

Seis da manhã de hoje levantei, lavei o rosto e o dr. Rafael chegou para me dar alta. Tirou a faixa que estava na minha cabeça, ví que estava raspada uma parte (logo cresce...). Paulo chegou, tomei café e fui embora com ele. Ainda passamos na farmácia, compramos remédios que tenho de tomar.

As crianças fizeram festa quando me viram depois da escola. Pediram para ver o "machucado", me abraçaram e beijaram, coisa boa! Melhor que remédio!

Desde que sai do hospital, sinto algumas vibrações no meu ouvido esquerdo, parece que tem som entrando... falei agora com a fonoaudióloga Elaine, ela disse que é normal.

Estou super bem, feliz com as mensagens e telefonemas recebidos de parentes e amigos, desejando primeiro uma boa cirurgia e agora uma boa recuperação. Agradeço a Deus e a todos pelas orações! A Êle toda honra e glória!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe um comentário